quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Movimento Libertador de  Governos Opressores

Tendo sido eu criada no sentido de estar atenta, é com essa postura que eu vou fazendo os dias.
Logo pela manhã cruzei-me com uma mulher conduzindo um trator de grande porte, fazendo-me de imediato lembrar os militares em cima das chaimites, em plena guerra do Ultramar. 
Tal como eles, aquela mulher ia para a sua luta diária de conquista, não da terra, mas do pão.E olhei-a curiosa de lhe ver algum cansaço; mas não, o sorriso que carregava, deu-me a força de seguir em frente com o meu dia.
E foi aí que percebi os sinais que me estão a ser mostrados de há semanas a esta parte.

Quando Maria Teresa Horta recusou receber das mãos do sr. Primeiro Ministro o prémio a que tinha direito, eu fui uma das pessoas que a apoiou no seu gesto de Integridade. 
Para uma pessoa que tinha participado numa manifestação de rua dias antes, contra o actual governo, não lhe fazia sentido fechar-se entre quatro paredes e em acto solene estender-lhe as mãos, para, com um sorriso nos lábios, agradecer-lhe a deferência.
Acho que essa foi a ponta do icebergue que me levou a pressentir que algo estava a acontecer, pelos caminhos novos da sociedade. 
E os caminhos novos são os da Energia Feminina!

Foi essa energia que eu vi correr pelas ruas da cidade em sinal de protesto por falta de trabalho; foi essa energia que eu vi no dia 5 de outubro na figura da mulher que rompeu todas as dificuldades para entrar no recinto onde somente alguns comemoravam o dia da República e gritou o seu desespero em nome dos outros envergonhados; foi essa energia que eu percebi na cantora lírica, que se fez ouvir, cantando "Firmeza" de Fernando Lopes Graça, mostrando que só uma atitude dessas poderá levar-nos às soluções dos problemas criados por quem nos governa; foi essa energia que eu pressenti na mulher que fora jornalista corajosa e frontal, mas que morrera de maneira silenciada para não se saberem os pôdres de um meio cheio de mentiras. 
Tudo isto me anda a bater à porta sem me deixar adormecer. E é bom que assim seja, pois aguardo com muita Esperança que tudo isto nos leve à efectivação de um mundo melhor, onde a noção de sucesso deixe de ser mostrada pelos bens que adquirimos, mas que o seja,  pelos valores que possuímos.

Hoje mais uma manifestação da tal Energia Feminina deu o seu sinal, ao subir ao palco a nova Procuradora Geral da República. Será um novo passo para que a Firmeza se aplique e deixemos de ver bandeiras nacionais a serem asteadas de cabeça para baixo, simplesmente porque a Arrogância dos governantes lhes murmura para passarem à frente, antes de os outros repararem....


Espero que a nudez avassaladora da figura da República nos seja finalmente trazida pela Energia da Integridade Feminina, através de todas as Mulheres que tomem a dianteira de dirigirem os vários sectores da vida de uma Nação, que se pretende Justa e Verdadeira!




sábado, 17 de setembro de 2011

A Colaboração dos Afectos

Começa a ser doloroso sentirmos que a distância está a acontecer. Cada vez oiço mais as pessoas dizerem-me que só lhes apetece estarem refugiadas no seu canto...como se isso fosse uma forma de se protegerem, do que encontram no exterior.Eu própria estou a sentir o mesmo, deixando muitas vezes de fazer o necessário, para não ter de me confrontar com as energias circundantes.
No meu caso e porque cada dia me sinto mais em Paz comigo mesma, prefiro estar a ouvir o canto dos pássaros ao ruído das vozes que se elevam em desespero de dor e revolta, ou a olhar uma flor, ao invés de observar os comportamentos desorientados e egoístas de quem não se posiciona no conceito da Alma.
Todo este Tempo em que me mantive em silêncio nestas partilhas da reflexão, andei exactamente a absorver tudo isto, para que fosse entendendo os outros e a mim própria mais um pouco. E porque o mês de Julho era o mês da energia 7 (reflexão, interiorização, questões metafísicas e espirituais), deixei que isso, acontecesse naturalmente.
Aproveitei no entanto para usufruir de umas pequenas férias partilhadas com família. Aquela família que nos preenche a lacuna dos afectos, por tão semelhante em comportamentos. É gratificante percebermos, que existem seres à nossa volta, que estão na mesma intenção de busca do Eu.
Seres respeitadores do Outro, pacíficos e colaborativos. E aqui reside tudo. Na palavra Colaboração.
Colaboração, no sentido de se proporcionar em primeiro lugar, o bem estar ao outro, sem esquecer, no entanto o nosso próprio bem estar...(esse por respeito à nossa Alma) mas onde tudo é feito sem imposição, ou manipulação.
Parece-me que o problema das pessoas que se refugiam nos seus vários ninhos, tem exactamente a ver com estas questões de já não lhes apetecer tropeçar naqueles que continuam a agir de forma impositiva ou manipuladora. Facto que se compreende, porque só leva a que hajam barreiras na fluidez da vida.
Se conseguíssemos alguma vez ter governantes que agissem na Colaboração, deixavam de existir lacunas de sobrevivência. Estamos numa sociedade falsamente global, onde os interesses individuais continuam a ter mais força que os colectivos e onde o poder dos fortes sobre os mais frágeis ainda se mantém.
Assim se processam as relações entre o mais comum dos mortais e a sociedade que o envolve, num exercício de confrontos e lutas cansativas e desgastantes, onde o objectivo a alcançar se perde pelo caminho.
Se começássemos por nós a fazer o tal trabalho da Colaboração Interna, entre as energias Yn/Yang (lembram?) a fluidez levar-nos-ia à Comunicação dos afectos, connosco próprios em primeiro lugar, em relação aos outros `a nossa volta e na intersecção com o mundo.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mês de Maio, Mês de Maria

Quase no final deste mês decidi refletir um pouco sobre tudo aquilo que fui observando ao longo destes dias de Maio. Observando e vivenciando, claro. Não somos só espectadores, mas também participantes das intenções cósmicas.

Este ano, o mês de Maio tinha uma particularidade que era a de a energia de cada dia redobrar a sua intenção energética. por estarmos num ano 4 (2011=4) e como o mês é 5, temos que a soma dos dois dá 9, noves fora nada, ficando por isso, a energia do número do dia redobrada.
Passo a explicar: o dia 1, somado ao mês Maio - 5 ( energia da Mudança, Transformação)) e ao ano 2001 - 4 ( Ordem Rigor e Lei), resulta no número 1 novamente. Daí a energia do 1, ser redobrada. Portanto um 1 que tem como base principal o Princípio Masculino, a Força Motivadora, o Início, passa automaticamente a tê-lo em dobro e por aí fora.
Ou seja, todos os dias são de uma grande intensidade energética.

Como o mês já tem uma conotação forte por estar ligado à Energia de Maria (Energia Transformadora), existiam cargas intencionais de pedidos à Mudança, à Transformação de cada um de nós, perante a maneira de vermos a vida à nossa volta e internamente.

Este trabalho de observação atenta, não se deve expressar somente, de vez em quando, mas diariamente, quase minuto a minuto, para que não nos falhe algum pormenor. É nos pormenores que nós podemos ir buscar a chave para as nossas leituras. É nos pormenores que nós construímos o puzzle da nossa vida. É percebendo onde se localiza o traço subtil da nossa manifestação, que podemos fazer algo para entendermos o todo da nossa complexidade. Há nuances de tons, que se diluem uns nos outros, fazendo com que a nossa atenção se distraia por manchas pouco definidas e com isso perdamos os contornos dos nossos limites.

Daí eu afirmar no início que, este mês de Maio é importante para apanharmos o comboio da nossa existência e através dele fazermos a Mudança necessária dos nossos aspectos.O facto da energia de cada dia se redobrar, ajuda-nos a entendê-la melhor, devido ao facto de ser mais intensa e notória.

Logo no início do mês, a minha atenção foi chamada para os números casados ( os dois dígitos iguais, como o 11, 22, 33, etc, etc) e porque os apliquei na minha vida directa, fui entendendo um processo de sucessivos acontecimentos, com os quais ia conseguindo dialogar de forma a não me serem tão adversos.

Temos vindo a ser alertados para a energia dos dias 11 de cada mês, deste ano e para anotarmos os acontecimentos de cada um desses dias, isto simplesmente porque o 11 em numerologia dá um 2 formado por dois 1, o que significa que a energia do Princípio Feminino está presente.
Claro está que não é só no dia 11, mas no dia 20 e no dia 29, igualmente, visto todos eles se resumem a um 2...ora em Maio essa energia redobra como já vimos.
E porque é o Princípio Feminino que está presente na Energia deste mês, isso significa que devemos de aproveitar para fazermos a tal Mudança dos nossos Aspectos, através do nosso Yn ( energia feminina ).
   
 É essa energia Yn, que terá de fazer o Trabalho através do Amor e do Perdão.

Curiosamente tenho vindo a estar atenta aos homens que à minha volta vão mostrando as suas inquietudes e dilemas, sejam de necessidade de Mudança, ou somente de Consciencialização dos Opostos. 
Sem dúvida, que isso me tem deixado alguma Esperança neste processo actual, tão exigente de actuação  colectiva, para um novo sistema de vida no planeta. Mas mesmo assim, não devemos de descurar a necessidade  de continuarmos a insistir  num princípio de Colaboração onde as duas energias, Yn e Yang, (Feminina e Masculina) se possam manifestar sem que qualquer uma delas se sinta ameaçada pela outra.



                                                                 Namasté

terça-feira, 17 de maio de 2011

Homenagem a Ti Gata Linda!

Um dia comecei a sentir que tinha de me aproximar dos gatos e passar a gostar deles.
Desde criança, com simplesmente 3 anos, eu matara um gatinho recem-nascido, ao abrir as minhas mãos, para poder descer uma escada. A partir daí, sempre que via um gato, enxotava-o e chegava a persegui-lo, talvez para que, não me lembrasse a minha falha. 
Mais tarde, por volta dos 8 anos, vivia a minha avó materna connosco, quando novamente fui confrontada com sentimentos menos nobres, por causa do gato que lhe pertencia. Eram ciúmes de a ver interessadíssima no gato. No entanto, em relação a mim, chamava-me nomes e maltratava como se fosse eu, o animal.
Cheguei mesmo a ter-lhe ódio de morte, por ter acesso à minha avó. Mas o que eu não percebia, é que era a doença dela que a retirava de mim.
O resto dos anos foram passados de costas voltadas para todos aqueles que miassem, ou entrelaçassem a cauda nas minhas pernas .
Perto da minha partida para a Suíça, comecei a sentir o tal apelo, que ainda hoje não sei definir.
Comecei por me cruzar com alguns gatos de cada vez que ia trabalhar. Houve um em especial, em Campo de Ourique, que me olhou do tejadilho do meu carro, como que a desafiar-me.
Tinha uma chapinha oval com o nome.
Chamava-se Romeu.
Na altura percebi, ter o gato alguma mensagem para me dizer e a partir daí resolvi estar mais próxima deles e deixar-me conquistar.
Já na Suíça a viver , fizemos algumas viagens e ao ficarmos em turismo de habitação, não havia casa nenhuma que, não tivesse dois, ou três gatos.
Vinham sempre ter comigo e alguns até queriam ficar connosco no quarto.
A pouco e pouco, fui consciencializando, que estava na hora de arranjar um. 
Como não trabalhava, entendi ser uma forma de estar acompanhada.
Uns suecos nossos amigos habitavam uma moradia e partilhavam-na com 16 gatos.
Nós visitávamo-los várias vezes e eu podia observar o movimento deles e ir-me acostumando à sua presença.
O apelo foi crescendo e um dia resolvi falar com a sueca, dizendo-lhe que estava interessada numa gata amarela que por lá andava.
Era amarela às riscas, muito gordinha e fôfa. Ainda era pequena, mas não tão pequena como o outro que eu matara na infância.
A minha amiga disse-me que eles ainda mamavam e que só depois do desmame, poderia dar-ma.
Fiquei contente, porque isso ia permitir adaptar-me mais à ideia de ter essa responsabilidade. Sim, eu sentia isso como uma responsabilidade. Desta vez eu não podia deixá-lo morrer.
Passados dois meses a sueca chamou-me lá a casa e disse-me, que a gata para mim estava pronta.
Eu entrei na sala e procurei a tal gordinha e fôfa que vira das outras vezes.
É aí que fico sem fala...a minha amiga aponta para uma gata escanzelada, sem graça, que se estiraçava toda numa maple, mesmo encostada a uma outra que, me disse a sueca, ser a mãe.
Mas...balbuciei eu a medo...pensei que era outra... -" Não, a outra é um gato e tu pediste-me uma fêmea...aliás eu achei que esta, tinha mesmo a ver contigo..."
Enquanto me encaminhava para ela, eu ia dizendo a mim mesma:  - Ok. Se esta foi escolhida para mim só tenho de a Amar."...e levei-a comigo, certa de que a gata seria a minha cara.
Quinze dias depois, os suecos voltaram a convidar-nos para irmos lá jantar e eu resolvi levar a Bruxa comigo, para poder conviver com a sua família.
E qual não foi o meu espanto, ao vê-la uma verdadeira menina a deambular-se por meio dos outros, como se tivesse tido uma educação esmerada. Subia e descia as escadas de forma elegantemente feminina.
Achei curioso e notório. Os outros eram bastante mais "selvagens" e sem maneiras.
Até mesmo o tal gordinho e charmoso.
Quando voltei para Portugal, trouxe-a comigo, sabendo de antemão que ela estaria a desempenhar um papel extremamente importante junto de mim.
Com ela aprendi o que era a Paciência, a Humildade, a Aceitação, o Sofrimento calado, a Subtileza, o Encanto, o Amor e principalmente o Feminino.
A Paciência com que ela aguardava que lhe desse de comer, que lhe abrisse a porta, ou lhe mudasse a areia; a Humildade com que me olhava nos olhos, sabendo que os humanos tinham mais poder do que ela; a Aceitação de ser preterida por qualquer situação que, eu considerasse mais importante do que ela; o Sofrimento calado de, ao ter dores, não se pôr em lamentos repetidos e chatos; a Subtileza com que andava por meio de tudo e todos, para que nada se molestasse à sua passagem; o Encanto que punha nas suas conquistas (e foram muitos quem ela conquistou); o Amor que punha no seu olhar, quando olhava para nós e pedia festas; e principalmente o Feminino que me mostrou assumir, sem que para isso perdesse a Dignidade e o Respeito.
A ela, Bruxa, vai esta minha homenagem, sabendo que no sítio em que estiver, vai saber que eu a Amei desde o primeiro instante em que, a considerei responsabilidade minha.
Durante a sua existência fiz tudo para que aprendesse mais um pouco sobre os humanos, de modo a poder assumir um corpo humano na próxima vida.
Durante a sua existência, fui sempre beneficiada por um amor imenso que ela sabia dar, contrariamente ao que se diz de todos os gatos.
Hoje sou uma Mulher, que perdoou ao seu Homem Interno e sei que devo isso, em grande parte a ela.
Ela foi a minha menina e a ela agradeço a sua passagem pela minha vida!
Com Amor Incondicional!
Namasté!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

As Pequenas Vinganças Destruidoras

Era um final de tarde, de um dia atribulado. Acabara de realizar uma meditação de Grupo onde o principal objetivo, é descobrirmos quais os aspectos que devemos melhorar.
No meu Trabalho percebera, ser importante desenvolver a energia do Amor/ Compaixão.
É uma constante difícil de alcançar, porque inclui o Perdão, mas exactamente por isso, sempre que me surgem situações apropriadas para o aplicar, eu estou atenta. 
No entanto, iria ouvir em seguida alguém falar-me de um sentimento bastante destruidor: A Vingança!
Quão limitadora é a Vingança!...Perante os fatos relatados, percebi como podemos interferir negativamente na vida uns dos outros, prejudicando o desenvolvimento das nossas vidas.
E esse sentimento pode surgir simplesmente porque, em EM VEZ DE AGIRMOS, REAGIMOS.   
No decorrer de algumas semanas, já passara pelo entendimento da Inveja da Dualidade e do que isso provocava em nós, relativamente às duas energias - Yn / Yang. 
Agora surgia a consequência motivada pela Frustração de quem Inveja e não alcança.

Numa época em que, todos atravessamos um período de Mudança, assistimos ao pesadelo de vermos o pior do Outro à nossa volta. Um Outro que se mostra como Vítima das circunstâncias, mas que não faz nada para melhorar as suas condições Interiores. Um Outro que Inveja simplesmente sem querer saber, se é o melhor para si. Um Outro que se Vinga sem perceber que, esse sentimento se vai virar contra si em duplicado e limitar-lhe a si e aos outros a possibilidade de se desenvolver..Um Outro que, exatamente porque se dispersa por estes sentimentos menores, se esquece de se RESPONSABILIZAR pelo seu próprio Processo e mais ainda se esquece de construir a sua própria vida no sentido da Evolução.
Ao pensar em tudo isto, fiquei mais uma vez convencida de que, vai ser muito difícil vermos as pessoas a COLABORAREM em lugar de se degladiarem.
Tudo deveria começar dentro de nós, com as duas energias Yn / Yang a chegarem a um ponto de entendimento e equilíbrio, direcionando-se no Sentido da tal Unidade, que nos levará ao Pai
.Mas quem é que se debruça sobre essa questão e questiona o SER?
 

sábado, 2 de abril de 2011

YN / YANG - A Inveja da Dualidade

Este tempo de paragem serviu-me para entender o que se passa conosco relativamente à Dualidade. Como Seres Duais que somos, temos duas energias que se degladiam continuamente por uma posição de Poder.A Energia Feminina Yn e a  Energia Masculina Yang, competem entre si, uma vida inteira, para alcançarem uma posição de destaque relativamente à outra, quando deviam de se unir.
Essa competição, pouco saudável, faz despoletar em nós uma auto-destruição permanente,  devido ao sentimento de Vingança, desenvolvido nessa contenda.    
É curioso também que, não entendamos o quão importante são as outras pessoas que passam na nossa vida para nos mostrarem os Aspectos que devíamos reconhecer como pertença nossa.
Nessa Espelhagem, seria fácil entendermo-nos um pouco melhor se aceitássemos isso como sendo "as nossas outras faces". E aí entram novamente as duas energias. Cada um que se liga a nós emocionalmente, está a mostrar-nos as facetas Yn / Yang do nosso Ser, mas nós tranportamos para eles o nosso sentimento de Vingança, em vez de tentarmos compreender o que nos liga e espelha. Com isso perdemo-nos  em vazios de conteúdo, em debilitações energéticas e em falhas de lucidez.
Neste período de ausência, o que eu descodifiquei foi que toda a vida eu estivera a tentar compreender o meu Yang, em vez de ter aceite simplesmente, o meu Yn. Fui invejando o outro dentro de mim, em vez de  me ter  amado a mim própria. 
Essa foi a Revelação desta semana; tendo dessa forma chegado à conclusão que a Vontade só se desenvolve e mostra, quando deixamos de invejar, o que afinal está dentro de nós. 
 

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Divisão dos Seres

Depois de uma semana de angústias, em que entendi a globalização energética e já perfeitamente reajustada, falo da Divisão dos Seres, a que estamos a assistir.
Simplesmente porque o Cosmos pede Progresso Espiritual, cada vez mais observamos o processo da Divisão Energética.
É um processo doloroso, acentuado, e frustrante, que nos pode levar a vermos ficar para trás alguns daqueles que estimamos e sempre fizeram parte do nosso Grupo de afetos.
Estando somente alguns de nós a tentar corresponder ao pedido do Cosmos, para que haja um salto Quântico de Consciência, arriscamo-nos a ter de Desapegar de laços familiares, pela simples razão de termos no nosso círculo, pessoas que, por Medo se recusam a evoluír.
E é curioso que, ao mesmo tempo que existe a Globalização Energética, exista a Divisão da, mesma...
Mas Energia é Energia e para que ela se Una, é necessário que seja sintónica. De outra forma desagrega-se, fragmenta-se e divide-se.
É por essa razão que nós chegamos à vida fragmentados e só temos a possibilidade de fazer a União, se nos tornarmos sintónicos com a Essência.
Coerentes, Assumidos, Verdadeiros.
Para que isso se possa realizar, não podemos fazer pactos, nem querermos reconhecimento exterior. O Reconhecimento deve ser Interno e a nossa postura, deve ser Integra.
A direção para uma Nova Vida neste Planeta que precisa de Evoluir, tem de ter novos Valores e Novos Códigos de Conduta, desenvolvendo-se com isso uma Nova Mentalidade.
A Energia tem de estar nivelada para que o Processo se faça mais rápidamente. Daí poder acontecer, começarmos a assistir ao afastamento de Energias familiares, por simplesmente ficarem para trás na escala evolutiva.
Devemos de nos preparar para isso, Aceitando e Respeitando o Processo de cada um. Não deixando no entanto, de irmos podendo ajudar, com o exemplo da nossa atuação e  com o assíduo envio de Luz.